quinta-feira, 2 de abril de 2009


Ata:
Dirigimos-nos ao horto antigo para verificar seu estado após a catástrofe de Novembro. O local está bastante sujo, as plantas que estão no viveiro estão bastante afetadas, as maiores nem tanto, conseguiram se recuperar. Não poderemos reaproveitar todos os materiais que tínhamos, e como o viveiro não foi transfirido, tornou-se inviável fazer a mudança do Horto para a Casa do Bosque, pois as plantas ficariam desprotegidas, perderíamos as plantas que restaram. Ficará para o próximo encontro. Então adiantamos o que iriámos fazer no outro encontro, discutir áreas viáveis para nosso projeto de recuperação de uma parte da mata ciliar. Nosso orientador, professor Fábio, trouxe imagens dos rios de Itajaí, locais que poderíamos recuperar. Concluimos que, a possibilidade de fazer isso no rio Itajaí-Açu é muito pequena devido à expansão do porto, que compromete todas as áreas ribeiras para depósito e atracação de navios. Descartamos também a zona rural, que além de ser longe de nossas casas, os agricultores tomaram conta, principalmente com as plantações de arroz, que na maioria dos casos, se não em todos, não respeitam a área que é garantida por lei para a mata ciliar. Nossos orientadores comentaram sobre a nascente do ribeirão da Murta, um lugar onde há um ecossistema com muitos animais, é uma área não urbanizada, além de ser acessível. Comentamos também sobre o espaço perto do parque ecológico de Cordeiros e da via portuária, muitos integrantes, incluindo o orientador Fábio, moram em Cordeiros, o que tornará mais fácil a manutenção do local. Dialogamos bastante sobre a situação de Itajaí, a via portuária, os problemas que vieram com a enchente, a população que sofre ainda com as decisões da Prefeitura. Após tudo isso, fomos até a cozinha da Casa do Bosque e comemoramos os quinzes anos do integrante Lucas, um momento de descontração e lazer depois de resolver e encontrar mais problemas. O primeiro pedaço de bolo foi para o orientador Fábio e o bombom do bolo para orientadora Tayana, pessoas muito importantes e essenciais para nós, que estamos ainda no começo da nossa jornada como auxiliares do meio ambiente.

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